O recente pronunciamento de Índio da Costa sobre o envolvimento do PT com as FARC, grupo terrorista colombiano, embora não seja nenhuma novidade, tem levantado o debate sobre a legitimidade da guerrilha da Colômbia. Antes de continuar, permita-me esclarecer que não defendo Sendero, nem FARC, nem Fidel Castro. Sou a favor da liberdade de consciência, e me oponho a tudo aquilo que restrinja meu direito de pensar. Lugar de terrorista é na cadeia, e quem se vale da ilegalidade do tráfico de drogas e armas não deveria ser chamado de soldado.
Agora, não pense que eu estou escrevendo isso para fazer uma defesa do Exército Brasileiro ou apenas para demonstrar minha discordância com a guerrilha colombiana ou com o PT. Eu apenas tomei emprestada essa analogia para exemplificar uma realidade comum ao cristianismo, pois cada dia que passa eu me dou conta que os guerrilheiros estão se apoderando do evangelho, enquanto está cada vez mais raro deparar-se com um verdadeiro soldado.
Mas qual é a diferença entre um soldado e um guerrilheiro? A linha que os divide parece um tanto tênue. Observe que os membros de uma guerrilha quase sempre têm uniformes, coturnos, armas e munição, rádios comunicadores e até se falam com jargões militares. Eles também possuem uma hierarquia, passam por um treinamento severo, tudo muito parecido com um exército “formal”. Apesar disso, não possuem a legitimidade de um verdadeiro exército. Por que razão? Ora, o motivo é simples: Os grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, enquanto soldados lutam pela pátria, estão sob comando da nação e a serviço do seu país. Deu para entender? Vou repetir a idéia: grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, por sua utopia particular, enquanto soldados lutam pela pátria. Captou?
Diante dessa confirmação, eu pergunto a você: Quais os interesses que movem os pastores, missionários e a liderança evangélica de modo geral? Por quem lutam? Seriam eles soldados ou guerrilheiros? Em um conflito de ideologias, qual força prevalece: a claridade das Escrituras ou a força de um estatuto? A palavra de Deus ou as palavras dos homens? O amor à Deus ou o apego à tradição denominacional? Por quem nossos líderes estão lutando?
Ainda lembro com tristeza das muitas vezes que tive que abster-me de gostos e gestos, de interesses e afinidades não porque a bíblia condenava minha conduta, mas porque o mesmo ia contra os famigerados “usos e costumes denominacionais”. Quantas vezes, na minha adolescência e juventude deixei de jogar bola, de freqüentar a piscina do clube, de tomar banho de cachoeira e outras diversões inocentes só para não ir contra as imposições do ministério? Transformaram-me em alguém que eu não era, violentaram a minha individualidade, e eu, simplesmente me deixei levar pela ideologia do grupo, pensando que ao final do treinamento me converteria em um bom soldado. Qual não foi a minha decepção quando descobri que haviam me transformado em um guerrilheiro!
Colegas pastores, ouçam por um momento este jovem que não tem direito sobre vocês, mas que os adverte e exorta com amor de um irmão: Por quem é que nós lutamos? Pelo reino de Deus ou pelos “reinos” dos homens? E se é pela glória de Deus, então alguém me diz, por favor, por que raios os imperativos deste reino não prevalecem nas discussões de Ministério ou nas mesas das Convenções? Porque é que nos recusamos a ensinar certos princípios bíblicos por reverencia a tradições retrógradas que muitas vezes estão em aberta oposição aos princípios do Reino? Será que já não lutamos pelo Reino? Já não defendemos nossa Pátria? Já não somos soldados dAquele Senhor?
Vejo em nossos dias homens e mulheres dispostos a morrer por um ministério, tatuando o rosto do seu apóstolo predileto nas costas, marchando (literalmente marchando!) alienados pelas idéias particulares de coronéis do evangelho, batendo continência para bispos, bispas, apóstolos e patriarcas cuja honra há muito se perdeu, e pergunto se não estamos rodeados por guerrilheiros, os quais andam muito preocupados com “seus evangelhos”, com “suas verdade”, com “seus reinos”, quando deveriam marchar como verdadeiros soldados aos quais somente importam as ordens do verdadeiro General.
Não quero dizer com isso que não se deve obedecer pastores, nem que seja um pecado honrá-los. O mandamento é bíblico, mas não existe nas Escrituras nenhuma razão que nos obrigue a honrar aqueles que negociaram o evangelho, mercadejaram a fé, se corromperam no poder e perderam a honra. Devemos obedecer àqueles que, orientados pela ideologia do Reino, nos guiam na batalha e demonstram fidelidade ao Deus que os comissionou. Quanto à geração de líderes caídos, vendidos e reprovados, valho-me das palavras de Pedro: “É mais importante obedecer a Deus do que aos homens”.
Há tempos venho observando essa guerrilha boba, e há muito já não cedo à suas ideologias e interesses. E como sempre acontece nas ditaduras comunistas, todos aqueles que ousam se opor ao status quo e lutar pela liberdade são taxados de rebeldes, são a “força inimiga”, os “traidores”. Assim, por uma grande ironia, no dia em que decidi lutar pelo meu Senhor aceitando o desafio de ser um autêntico soldado, meu antigo exército me perseguiu, me humilhou, me chamou de rebelde. Quando desejei com toda minha alma ser soldado, a “igreja” “evangélica” me transformou em um guerrilheiro subversivo. Que contradição!
Mas isso já não me importa, pois soldado que é soldado não teme enfrentar um grande exército. Prefiro ir à guerra com 300 valentes que amam à Deus do que lutar ao lado de 32 mil que buscam seus próprios interesses. Nem sempre a verdade está com a maioria, e tratando-se do evangelicismo brasileiro, está cada vez mais provado que a lógica não prevalece.
Mas e você, amigo leitor? Você é Soldado ou Guerrilheiro? De que lado você está?
Agora, não pense que eu estou escrevendo isso para fazer uma defesa do Exército Brasileiro ou apenas para demonstrar minha discordância com a guerrilha colombiana ou com o PT. Eu apenas tomei emprestada essa analogia para exemplificar uma realidade comum ao cristianismo, pois cada dia que passa eu me dou conta que os guerrilheiros estão se apoderando do evangelho, enquanto está cada vez mais raro deparar-se com um verdadeiro soldado.
Mas qual é a diferença entre um soldado e um guerrilheiro? A linha que os divide parece um tanto tênue. Observe que os membros de uma guerrilha quase sempre têm uniformes, coturnos, armas e munição, rádios comunicadores e até se falam com jargões militares. Eles também possuem uma hierarquia, passam por um treinamento severo, tudo muito parecido com um exército “formal”. Apesar disso, não possuem a legitimidade de um verdadeiro exército. Por que razão? Ora, o motivo é simples: Os grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, enquanto soldados lutam pela pátria, estão sob comando da nação e a serviço do seu país. Deu para entender? Vou repetir a idéia: grupos guerrilheiros lutam por sua própria ideologia, por seus interesses comuns, por sua utopia particular, enquanto soldados lutam pela pátria. Captou?
Diante dessa confirmação, eu pergunto a você: Quais os interesses que movem os pastores, missionários e a liderança evangélica de modo geral? Por quem lutam? Seriam eles soldados ou guerrilheiros? Em um conflito de ideologias, qual força prevalece: a claridade das Escrituras ou a força de um estatuto? A palavra de Deus ou as palavras dos homens? O amor à Deus ou o apego à tradição denominacional? Por quem nossos líderes estão lutando?
Ainda lembro com tristeza das muitas vezes que tive que abster-me de gostos e gestos, de interesses e afinidades não porque a bíblia condenava minha conduta, mas porque o mesmo ia contra os famigerados “usos e costumes denominacionais”. Quantas vezes, na minha adolescência e juventude deixei de jogar bola, de freqüentar a piscina do clube, de tomar banho de cachoeira e outras diversões inocentes só para não ir contra as imposições do ministério? Transformaram-me em alguém que eu não era, violentaram a minha individualidade, e eu, simplesmente me deixei levar pela ideologia do grupo, pensando que ao final do treinamento me converteria em um bom soldado. Qual não foi a minha decepção quando descobri que haviam me transformado em um guerrilheiro!
Colegas pastores, ouçam por um momento este jovem que não tem direito sobre vocês, mas que os adverte e exorta com amor de um irmão: Por quem é que nós lutamos? Pelo reino de Deus ou pelos “reinos” dos homens? E se é pela glória de Deus, então alguém me diz, por favor, por que raios os imperativos deste reino não prevalecem nas discussões de Ministério ou nas mesas das Convenções? Porque é que nos recusamos a ensinar certos princípios bíblicos por reverencia a tradições retrógradas que muitas vezes estão em aberta oposição aos princípios do Reino? Será que já não lutamos pelo Reino? Já não defendemos nossa Pátria? Já não somos soldados dAquele Senhor?
Vejo em nossos dias homens e mulheres dispostos a morrer por um ministério, tatuando o rosto do seu apóstolo predileto nas costas, marchando (literalmente marchando!) alienados pelas idéias particulares de coronéis do evangelho, batendo continência para bispos, bispas, apóstolos e patriarcas cuja honra há muito se perdeu, e pergunto se não estamos rodeados por guerrilheiros, os quais andam muito preocupados com “seus evangelhos”, com “suas verdade”, com “seus reinos”, quando deveriam marchar como verdadeiros soldados aos quais somente importam as ordens do verdadeiro General.
Não quero dizer com isso que não se deve obedecer pastores, nem que seja um pecado honrá-los. O mandamento é bíblico, mas não existe nas Escrituras nenhuma razão que nos obrigue a honrar aqueles que negociaram o evangelho, mercadejaram a fé, se corromperam no poder e perderam a honra. Devemos obedecer àqueles que, orientados pela ideologia do Reino, nos guiam na batalha e demonstram fidelidade ao Deus que os comissionou. Quanto à geração de líderes caídos, vendidos e reprovados, valho-me das palavras de Pedro: “É mais importante obedecer a Deus do que aos homens”.
Há tempos venho observando essa guerrilha boba, e há muito já não cedo à suas ideologias e interesses. E como sempre acontece nas ditaduras comunistas, todos aqueles que ousam se opor ao status quo e lutar pela liberdade são taxados de rebeldes, são a “força inimiga”, os “traidores”. Assim, por uma grande ironia, no dia em que decidi lutar pelo meu Senhor aceitando o desafio de ser um autêntico soldado, meu antigo exército me perseguiu, me humilhou, me chamou de rebelde. Quando desejei com toda minha alma ser soldado, a “igreja” “evangélica” me transformou em um guerrilheiro subversivo. Que contradição!
Mas isso já não me importa, pois soldado que é soldado não teme enfrentar um grande exército. Prefiro ir à guerra com 300 valentes que amam à Deus do que lutar ao lado de 32 mil que buscam seus próprios interesses. Nem sempre a verdade está com a maioria, e tratando-se do evangelicismo brasileiro, está cada vez mais provado que a lógica não prevalece.
Mas e você, amigo leitor? Você é Soldado ou Guerrilheiro? De que lado você está?
30 comentários:
Acho que sou guerrilheiro, pois não concordo totalmente com o comando do exército da igreja! Pois gastam tempo e recurso em picuinhas e coisas periféricas, longe demais do evangelho puro e simples...
Amado pastor! Louvado seja o Senhor pela sua vida! Concordo com você irmão!
Pr. Rogério Buschinelli
Léo, quantos poderão dizer como o maior dos apóstolos...combatí o bom combate,acabei a carreira,guardei a fé IITm 4:7 bela analogia esta sua pois nos vem a mente justamente como seria o perfil de cada indivíduo desses grupos e interessante que não consigo ver guerrilheiros sem deixar de associá-los a mercenários,defensores de causa nem sempre nobres,aproveitadores,usurpadores,abusivos em manobrar os mais humildes, desprovidos de piedade e etc.Quanto aos verdadeiros soldados aí sim, um dia veremos os que receberão sua condecorações(Galardões)celestiais.
Linda mensagem! A graça do Senhor nos conserve reflexívos dia-a-dia para alcançarmos a coroa incorruptível.
A paz do Senhor!
Caro Leonardo,
Fato e realidade!
Ótima e, infelizmente, realista a sua reflexão!
Quanto mais soldados, bem preparados, mais forte um exército se torna. É desses que a igreja do nosso tempo precisa.
Abraço!!!
Quem sabe o significado do termo guerrilheiro, principalmente aqueles "obcecados" por movimentos totalitários, covardes, antiéticos e que usam justificativas absurdas para promover a destruição... jamais usaria a expressão guerrilheiro. Aliás, somos chamados para uma batalha permanente, lutamos por nosso Mestre e sua pátria. O guerrilheiro nem sabe muitas vezes por que está lutando, ele é adestrado e cooptado para uma causa, mas não é instruído em profundidade. E as oposições entre guerrilhas já destruíram países, e vão acabar destruindo denominações. Mas a verdade do Evangelho é maior do que essas guerrilhas fundamentadas nas palavras do homem.
concordo com tudo o que escreveste, pois no inicio de minha fé, fui obrigado a vender a minha televisão que acabara de adquirir,e meses posterior o proprio pastor local, foi surpreendido, tendo em sua casa uma tv para o seu uso.
ass. soldado ferido. mas ainda soldado.
Ótimo artigo; excelente analogia.
"Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo," (Fp 3.20)
Soldados patriotas lutando pelo ideal do SENHOR DOS EXÉRCITOS!
Ótima reflexão!
Além daqueles guerrilheiros organizados sob denominações e apóstolos, também vejo crescer o número daqueles que se dizem dissidentes desse sistema e acabam partindo para a rebeldia sem causa e se insurgem contra toda igreja, teologia, doutrina e verdade.
Minha sincera oração, as vezes perplexo com isso tudo, é que Cristo seja tudo em todos.
Abração!
Pr. Leonardo, Glória a Deus por sua vida.
Posso reproduzir o texto para distribuir na igreja? citando a fonte.
Epaminondas
Fala aí, bênção! Tudo bem contigo?
é o seguinte: gostaria da sua permissão para postar esse artigo no meu blog... tem jeito?
Desde já agradeço, e parabéns pelo artigo.
Aceita uma crítica? então lá vai - cuidado pra não ser confundido com o cantor adventista de mesmo nome!
Pela Juba do Leão
Rodrigo Toledo
Analogia importante que nos faz refletir como na citação de pedro: “É mais importante obedecer a Deus do que aos homens”.
Só isso diz tudo porque Deus quer que sejamos soldados que o amem e guardem seus fundamentos.
Que Deus o abençoe
Ps: Sou um soldado fraco mas um soldado
"Ora se saberdes destas coisas bem aventurado sois se as praticardes" João 13:17
Lindo texto!
Eu prefiro me identificar como um embaixador do Reino de Deus aqui na terra, ser um representante do Deus Todo-Poderoso, estando no centro da sua soberana vontade e sim estar disposto morrer se for necessário, morrer defendendo a minha pátria celestial a qual eu represento, se este pensamento me leva a uma patente militar ou sendo um mero simples soldado representando o Reino de Deus, que seja feita sua boa e perfeita vontade.
Que Deus Te Abençoe hoje e sempre, Pastor, irmão companheiro.
Amado concordo com o irmão em genero e em numero,só não concordo com o termo guerrilheiro do mal ou do bem, o guerrilheiro é a situação do momento de um soldado regular ou o civil . quanto ao mais, é verdade sim , quando concordomos somos boas ovelhas ,se não rebeldes e cabritos...conte comigo..valmir
Simone e Fátima,
Era exatamente essa imagem que eu tinha em mente quando fiz a comparaçao. Infelizmente, como sempre acontece, nao consegui comunicar de forma exata esta intençao.
Que Deus nos ajude a ser soldados. Sempre!
Rodrigo,
Pode postar, sem dúvida. Destacando a fonte do texto, pode postar o que quiser! Ah, sempre me confundem com o Leonardo Adventista. Ja fui até convidado por engano por uma igreja presbiteriana no Rio (risos).
Acontece... rs
epaguilherme
Claro que pode, meu irmao. Fique à vontade (a casa é sua!). Abraçao.
Caro Pastor.
Belíssimo texto e realmente um grande desafio responder à pergunta final. Infezlimente, as vezes me sinto um guerrilheiro subversivo, ao invés de um soldado do reino. O foco acaba sendo a saída dos guerrilheiros como descritos em seu texto, mais do que o reino de Cristo, o amor, a vida. Espero mudar! Focar em Jesus, em ser como Ele.
Parabéns e abraços.
Renato Malkov
Os comentários abaixo foram importados do site Púlpito Cristao:
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Robson disse... 31 de julho de 2010 19:40
Leonardo, seu discurso é muito coerente com o seu histórico nesse blog, mas acho que você não olhou todos os lados da questão. Claro que seu texto não tem o objetivo de ser exaurir todo o tema, mas falhou em não perceber algumas coisas.
Você disse:
"Em um conflito de ideologias, qual força prevalece: a claridade das Escrituras ou a força de um estatuto?"
Essa frase é bastante ingênua. Você sabe que há doutrinas de interpretação difícil na Bíblia. Várias denominações se formaram em cima delas. O que é claro para um, é ponto de disputa para outro. Forma de batismo, dízimos, participação feminina, predestinação, escatologia, etc são pontos que a Bíblia não parece obrigar ninguém a pensar de uma maneira só. Quem pensa diferente pode estar errado, mas nem sempre é heresia grave. Essas variações estão dentro da Ortodoxia.
Veja o exemplo da Igreja Presbiteriana do Brasil. É uma igreja que preza (ou tenta prezar) pela pureza doutrinária. Por isso ela tem um sistema mais rígido de escolha de pastores, e adota uma confissão de fé, a Confissão de Fé de Westminster. Alguém pode dizer (sem conhecer) que eles tem a CFW como maior autoridade que a Bíblia. Mas ela é só uma sistematização de doutrinas. Afinal, várias seitas pseudo-cristãs dizem que seguem a Bíblia sem desvios. A grande questão é a maneira que interpretam. Será que a IPB segue um "reino de homens" ao adotar confissões de fé do século XVII? Estaria ela errada em pedir um curso de reciclagem se um pastor assembleiano desejar se tornar presbiteriano? Ou estaria o Supremo Concílio da IPB equivocado ao se preocupar com as centenas de igrejas presbiterianas que estão perdendo a identidade presbiteriana, com as "renovadas", que permitem muitas vezes inovações anti-bíblicas no momento do culto? Isso pode ser chamado categoricamente de tradicionalismo cego? É algum atentado à unidade do Reino de Deus um pastor presbiteriano, no momento de sua consagração, prometer não se desviar da doutrina de sua denominação, se eles crêem que essa doutrina é a melhor interpretação da Palavra de Deus?
Você olhou só pelo lado da "obediência cega a líderes". Seu site dá muito mais ênfase aos desmandos dos neo-pentecostais. Mas gostaria de saber qual seria sua opinião sobre o outro lado do espectro denominacional, os reformados.
Minha opinião é que nada disso que eu falei sobre a IPB mostra atesta que eles seriam guerrilheiros cegos pela ideologia.
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valdir rafael disse... 31 de julho de 2010 20:35
meu irmão como você tem razão no que falas estão mercantilizando a palavra de DEUS infelizmente tenho que concordar contigo pulpitos distanciaram da verdade
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Leonardo Gonçalves disse... 1 de agosto de 2010 06:22
Robson,
Nao estava pensando em confissoes de fé históricas quando me referi a estatutos. Falava, por exemplo, de pastores que quando sao apanhados em flagrante pecado, fazem uso de pontos capciosos do estatuto para permanecerem no poder. Falava, por exemplo, das irmas que eram excluídas por besteiras como cortar o cabelo ou usar calça. Na verdade, alguns destes pontos sao tao ridículos que nem podem constar no estatuto da igreja, vindo a figurar no controverso "Regimento Interno", estas sim, em sua maioria normas humanas e absurdas.
Como você disse, eu estou muito familiarizado com os desmandos dos neopentecostais, uma realidade que talvez pareça um pouco distante para você (graças a Deus, rs), e acho que foi por isso que você nao entendeu bem o que eu quis dizer.
Um abraçao, e que Deus nos ajude em meio a estes dias ruins.
Leonardo.
Excelente texto. Dificil resposta ao final, dadas as circunstancias a qual infelizmente temos vivido ultimamente.
Luiza
Oi Irmão Leonardo:
Vale lembrar da carta de Paulo aos Efésios, em que ele nos diz como "guerrearmos" contra os principados e potestades.
Creio pessoalmente que ele descreveu esse uniforme pensando nos soldados romanos:
"Portanto, tomai toda a armadura de Deus, para que possais resistir no dia mau e, havendo feito tudo, ficar firmes.
Estai, pois, firmes, tendo cingidos os vossos lombos com a verdade, e vestida a couraça da justiça;
E calçados os pés na preparação do evangelho da paz;
Tomando sobretudo o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do maligno.
Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus;
Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos,
E por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra com confiança, para fazer notório o mistério do evangelho." Ef 6: 13,19
Escreveu o Soldado, Irmão Henrique.
Repassei esse artigo (citando o autor e o blog) a todos os meus irmãos da lista de e-mails. É sempre bom ter motivo para refletir.
Muito bom!
* * *
Deus continue abençoando vc e sua familia.
Artigo muito bom para a nossa reflexão, realmente a igreja está repleta de guerrilheiros, lutando por um causa própria e uma ideologia partidária, nada voltando para o reino de Deus.
Gostaria de saber mais informações sobre o projeto missionário a qual, vc e sua familia fazem parte.
Deus o abençõe
Caro Leo
Vou seguir esse teu novo recanto.
Por enquanto, não penso em me escrever nem no exército oficial, nem na ala dos guerrilheiros (rsrs). É que existem coisas tanto no exército oficial, como no cordão dos guerrilheiros, que são carne da minha carne.
Isso não quer dizer que estou em cima do muro, pois esses dois tipos de soldados se digladiam cotidianamente dentro do meu ser.
A ambivalência é tamanha dentro de mim, que ora me vejo fardado com as vestes do exército regular, ora em meus sonhos me sinto como um guerrilheiro afoito.
Um abraço de quem ainda caminha dilacerado entre "anjos e feras"
Levi B.Santos
Pr. estou divulgando o trabalho do ermão no meu Portal.
mais gostaria de ter o irmão como colunista oficial do Portal!!
Fique com Deus!!
Alex Monteiro
http://portaldopastor.blogspot.com/
O acesso ao Pulpito Cristão ficou restrito a convidados!
Como explica isso???
O que houve com o Púlpito Cristão? Não consigo acessá-lo há dois dias.
Ola, Paz...
Porque o acesso ao Pulpito Cristao ficou restrito? Quebrou-se um dos elos na minha leitura diária.
Abçs
Flavio Alcantara
www.stayfreak.com
Amigos,
O Púlpito Cristao já está aberto à todos novamente, e com design novo.
Confira!
ola pastor "leo", posso lhe chamar assim? tb sou blogueiro e seguidor do pulpito cristão. qria saber de vc como eu posso mandar alguns artigos p vc analizar e postar no pulpito.
meu blog é http://dinhodejesus.blogspot.com/
msn e orkut hudinho85@hotmail.com, qria manter contato com vc. sou contra este evangelho da fama pregado por ai. "meu testemunho e verdadeiro"
shalom!!! dinho...
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